quarta-feira, 10 de setembro de 2008

CRESCE O NÚMERO DE MULHERES CHEFIANDO FAMÍLIAS

Cresce número de mulheres chefiando famílias
Pesquisa do Ipea compara dados entre 1993 e 2006.Estudo revela desigualdade de gêneros e raças em aspectos sociais.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (9) pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), aponta que o número de famílias de qualquer arranjo chefiadas por mulheres passou de 7.288.115 (19,7%), em 1993, para 15.748.829 (28,8%), em 2006.
No mesmo período, o número absoluto de famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres passou de 247.795 (3,4%) para 2.235.233 (14,2%). Ainda de acordo com a pesquisa, nas áreas rurais, 14,6% dos lares com filhos são chefiados por mulheres, menos da metade dos 31,3% encontrados nas áreas urbanas.
A terceira edição da pesquisa “Retrato das desigualdades de gênero e raça” compara dados das Pesquisas Nacionais por Amostras de Domicílio (Pnad) 1993 a 2007. O estudo é realizado pelo Ipea desde 2005 e revela a realidade de brancos, negros, homens e mulheres do Brasil, e as mudanças ocorridas na última década. Entre os temas abordados estão população, educação, saúde, mercado de trabalho e distribuição e desigualdade de renda.

Desigualdades de raça
O estudo também aponta que ainda há uma grande desigualdade entre brancos e negros. A pesquisa revela que negros e negras estão menos presentes nas escolas. Eles apresentam médias de anos de estudo inferiores e taxas de analfabetismo superiores. No ensino fundamental, a taxa de escolarização líquida (que mede a proporção da população matriculada no nível de ensino adequado à sua idade) para a população branca, em 2006, era de 95,7% e de 94,2% entre os negros. No ensino médio, essas taxas correspondem, respectivamente, a 58,4% e 37,4%.
A participação dos negros no mercado de trabalho e a diferença dos salários na comparação com os trabalhadores brancos também foi alvo do estudo. Em 2006, os negros recebiam R$ 502, em média, por mês, contra R$ 986,50 dos brancos. Os pequisadores afirmam que os negros entram mais cedo no mercado de trabalho e saem mais tarde. A taxa de participação no mercado da população negra de 10 a 15 anos em 2006 era de 15%. Entre os brancos, era de 11,6%.
Já entre a população negra com 60 anos ou mais, 34,7% encontravam-se ocupados ou desocupados em 2006, comparados a 29,3% da população branca na mesma faixa etária.
Na comparação do acesso aos bens de consumo, itens como geladeira, máquina de lavar e televisão são mais comuns em casas de brancos do que de negros. Cerca de 75% da população branca não possui freezer. Entre os negros esse índice corresponde a 89,3%. Entre os que não possuem telefone, os negros saem novamente na frente, com 67,4% e 43,9% dos brancos.

FONTE: acesso dia 09/09/08 - www.g1.com.br

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

POSTAGEM RESUMO DESTINADA AO 1° ANO NO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E 3° ANO DO ENSINO MÉDIO

Brasil é o 82º em esperança de vida ao nascer

Em 2004, com uma esperança de vida ao nascer de 81,9 anos, o Japão liderava os 192 países que integram o ranking da ONU, onde o Brasil ocupa a 82ª posição – sete posições acima da que ocupava em 2000, quando estava em 89º lugar, com uma esperança de vida ao nascer de 70,5 anos.
No contexto latino-americano e caribenho, o Brasil encontra-se em situação um tanto quanto desconfortável (Quadro 1): Costa Rica (1º), Chile (2º), Cuba, Porto Rico, Uruguai, Guiana Francesa, Barbados, México, Panamá, Argentina, Equador, Venezuela, Santa Lúcia, Colômbia e Belize, constituem o conjunto de países ou áreas na América Latina e Caribe com esperanças de vida ao nascer superiores à do Brasil. Os países latino-americanos e caribenhos com esperança de vida ao nascer abaixo da estimada para o Brasil são: Paraguai, El Salvador, Jamaica, Trinidad y Tobago, Peru, Bahamas, Nicarágua, Suriname, Honduras, República Dominicana, Guatemala, Bolívia, Guiana e Haiti.
Enquanto a esperança de vida ao nascer do Chile é superior em quase 7 anos à média da América Latina (71,0 anos), a do Brasil é de apenas 0,7. Em 2004, mais de 5 bilhões de habitantes, ou quase 78% da população mundial estimada para 2005 estavam em países ou áreas com esperança de vida ao nascer igual ou inferior à do Brasil.
Brasil é o 99º em mortalidade infantil


A taxa de mortalidade infantil do Brasil, de 26,6‰, coloca o País na 99º posição no ranking da ONU, liderado pela Islândia, com 3,2‰. Em 2000, com uma taxa de mortalidade infantil de 30,1‰, o País estava em 100º lugar. O grupo de países com taxa de mortalidade infantil inferior à do Brasil concentrava, em 2005, 27% da população do planeta (cerca de 1,8 bilhão de pessoas).
Entre os países da América Latina e Caribe, o Brasil está atrás de Cuba, Martinique, Guadalupe, Chile, Porto Rico, Costa Rica Uruguai, Trinidad y Tobago, Bahamas, Guiana francesa, Jamaica, Santa Lúcia, Argentina, Venezuela, México, Panamá, Equador, Colômbia, Suriname e El Salvador. No mesmo grupo de países, tinham taxa de mortalidade infantil acima da brasileira: Nicarágua, Belize, Honduras, Peru, República Dominicana, Paraguai, Guatemala, Guiana, Bolívia e Haiti.
Mulheres vivem cada vez mais que os homens


Em 1980, no Brasil, os homens viviam em média 6,1 anos menos que as mulheres, ao passo que, em 2004, esta diferença eleva-se para 7,6 anos. O estado do Rio de Janeiro, apresentou os mais expressivos diferenciais de mortalidade por sexo, tanto em 1980 (7,8 anos) como em 2004 (9 anos).
Em 2004, o Ceará apresentou o segundo maior diferencial (8,8 anos) por sexo na esperança de vida ao nascer, seguido de São Paulo (8,6 anos). Estes resultados relacionam-se com a sobremortalidade masculina – particularmente entre jovens – majoritariamente ligada às causas externas.
Em 2004, um brasileiro que completasse os 20 anos de idade tinha ainda pela frente 54,6 anos, em média, perfazendo 74,6 anos de expectativa de vida. Já um indivíduo com 50 anos de idade em 2004 poderia viver até os 78,3 anos, e aqueles com 60 anos viveriam além dos 80 anos de idade. Mas os diferenciais por sexo mudam de acordo com as idades: as mulheres que completassem vinte anos em 2004 viveriam, em média, sete anos mais que os homens, enquanto as sexagenárias viveriam apenas 3,1 anos a mais.
Homens jovens têm seis vezes mais chances de morrer do que as mulheres jovens
No Brasil, em 24 anos, a sobremortalidade masculina aumentou consideravelmente, particularmente no grupo que vai dos 15 aos 34 anos de idade (tabela 6): em 2004, a mortalidade dos jovens do sexo masculino com idades entre 20 a 24 anos era quatro vezes maior que a do sexo feminino. Em 1980, esta relação era de apenas 2 para 1. As mortes por causas externas, como acidentes de trânsito e homicídios, são a maior causa da diferença de mortalidade entre homens e mulheres nestas idades.
No estado de São Paulo, em 2004, um jovem do sexo masculino entre os 20 e 24 anos de idade tinha seis vezes mais chances de falecer do que uma mulher do mesmo grupo de etário.
Um exercício exploratório, nos permite estimar que a expectativa de vida do brasileiro poderia ser até 3,8 anos maior se a mortalidade, na faixa dos 15 aos 39 anos, fosse 80% menor.
Entre 1980 e 2004, a taxa de mortalidade no Brasil caiu mais de 60%, enquanto na faixa etária dos 15 a 39 anos, a redução, em média, não alcançou os 30%.
País se aproxima das metas do milênio
O Brasil poderá reduzir sua mortalidade infantil para 18,2‰ até 2015, e a esperança de vida ao nascer deverá atingir os 74,8 anos. Já a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar os 5 anos de idade poderá experimentar um declínio de 32,9%, posicionando-se em 21,6‰, em 2015. Estes indicadores estão aquém dos compromissos reafirmados na Declaração da Cúpula do Milênio da Nações Unidas, realizada em Nova York, de 6 a 8 de setembro de 2000.
Entre os oito objetivos gerais do compromisso assumido pelos signatários da Declaração, o de número quatro é reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade.
O Brasil deverá, com algum esforço adicional, atingir a meta. A taxa de mortalidade infantil do País, em 1990, era de 46,9‰, e uma redução de dois terços significa atingir, em 2015, o patamar de 15,6‰. Por sua vez, a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos posicionava-se, no início dos anos 1990, em 59,6‰, devendo cumprir uma trajetória de declínio nos próximos dez anos até que alcance os 19,9‰.
Brasil pouparia um milhão de vidas se igualasse a mortalidade do Chile
Para o período 2000 – 2005, o Chile possui uma taxa de mortalidade infantil 3.3 vezes menor que a do Brasil em 2004. O perfil da mortalidade brasileira provavelmente não permitirá ao País ingressar em um estágio menos constrangedor perante o contexto regional, se os investimentos no campo social não forem suficientes para, no mínimo, acelerar a diminuição das desigualdades internas. De acordo com as perspectivas atuais, o Brasil estaria atingindo esse patamar de 8‰ somente em 2040. No que se refere à expectativa de vida ao nascer, o nível de 77,8 anos só seria alcançado em 2028.
Se, ao longo do período 2000 – 2004, um conjunto de ações para reduzir drasticamente a mortalidade brasileira ao nível da mortalidade chilena fosse empreendido, mais de um milhão de vidas seriam poupadas, das quais 60,2% do sexo masculino. Da mesma forma, 204 mil crianças deixariam de falecer antes que completassem o primeiro ano de vida. Quanto às pessoas de 15 a 39 anos de idade, um total de 255 mil, distribuído em 75,8% de homens e 24,2% de mulheres, não morreriam nesta faixa etária.
Os ganhos sem dúvida alguma teriam valor inestimável, comparativamente aos investimentos necessários para por em marcha medidas de tamanha envergadura. Isto porque o bem principal adquirido seria o efetivo de vidas poupadas.
Janela demográfica: Brasil passa por momento histórico para o desenvolvimento
O Brasil passa, atualmente, pela chamada janela demográfica: tem um elevado contingente de pessoas em idade ativa e uma razão de dependência relativamente baixa, configurando um potencial demográfico favorável ao crescimento econômico4. O número máximo já observado de jovens em idade de completarem seus estudos e de ingressarem no mercado de trabalho (de 15 a 24 anos de idade), vem girando em torno dos 35 milhões desde o ano de 2000, efetivo que só será verificado novamente no período 2030-2035. Paralelamente, a razão de dependência da população vem declinando em conseqüência da diminuição do peso das crianças de 0 a 14 anos sobre a população de 15 a 64 anos de idade.A Europa provavelmente ingressou na janela demográfica antes de 1950, e deve encerrar por completo este ciclo em 2015, quando os países do leste europeu concluírem esta passagem. Desde 2000 e até 2035 o Brasil poderá aproveitar da melhor forma possível esta oportunidade que a Demografia permite mostrar.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

POSTAGEM RESUMO DESTINADA AO 3° ANO DO ENSINO MÉDIO E AOS QUE SE INTERESSAM POR GEOGRAFIA.




Desse jeito, quebra
O envelhecimento da população pressiona gastos com aposentados. Sem uma reforma, a Previdência explode




A queda na taxa de fecundidade e o envelhecimento populacional são movimentos positivos, comuns aos países que atingiram um patamar mediano de desenvolvimento – um caminho que o Brasil agora começa a trilhar com maior rapidez. Mas esses avanços sociais trazem consigo desafios no que diz respeito aos gastos com o sistema previdenciário. É fácil entender por quê. Se as pessoas vivem mais, elas receberão aposentadoria durante um período de tempo maior. Por mais nobre que seja uma despesa destinada a assegurar a velhice digna, a questão é: como financiá-la?
A cada ano, cresce o número de aposentados no país. Já a quantidade de pessoas na ativa, contribuindo para o INSS (o sistema previdenciário oficial dos trabalhadores da iniciativa privada), não avança na mesma velocidade. Com base na atual taxa de fecundidade das brasileiras, de 1,8 filho por mulher, o economista Marcelo Caetano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estimou que, se o ritmo se mantiver estável nos próximos anos, já em 2032 haverá mais gente recebendo aposentadoria do que contribuintes sustentando o INSS. Se não houver ajuste no sistema, o rombo nas contas da Previdência assumirá proporções explosivas. Atualmente, o déficit entre receitas e despesas é da ordem de 2% do produto interno bruto (PIB) – ou 50 bilhões de reais ao ano. Pelas projeções de Caetano, sem reformas, o buraco deverá quadruplicar e superar 8% do PIB dentro de quatro décadas. Diz o pesquisador: "A pressão sobre os gastos é óbvia. Por isso, em todo o mundo os países correm para reformar seu sistema antes que o desequilíbrio saia do controle".
Esse cenário comprova que as reformas feitas nos últimos anos foram insuficientes. Os brasileiros terão de se conformar com a realidade de que serão obrigados a se aposentar mais tarde. Entre os ajustes necessários – mas sempre adiados, por ser impopulares – está o aumento do período de contribuição e o estabelecimento de uma idade mínima obrigatória para que as pessoas se aposentem. A idade média de aposentadoria entre os trinta países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 62 anos; no Brasil, é de 57 anos para homens e de 52 para mulheres. Esses números ajudam a entender por que, sendo uma nação ainda relativamente jovem, o Brasil gasta tanto com os seus aposentados. No Japão, mais de 20% dos habitantes têm 65 anos ou mais, e o país gasta o equivalente a 7% de seu PIB com o pagamento de benefícios previdenciários. Já os aposentados brasileiros custam 12% do PIB, mas os idosos não chegam a 7% da população. Lidar com a questão previdenciária não deixa de ser um bom desafio, daqueles típicos dos países desenvolvidos. Postergar sua reforma, por outro lado, significará sacrificar recursos que poderiam ser investidos no futuro do país, como a melhora da educação e da infra-estrutura.






quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Postagem-resumo destinada ao 1° ano do ensino médio e a todos que se interessam por geografia

1° ANO DO ENSINO MÉDIO. ALGUNS CONCEITOS SOBRE A POPULAÇÃO MUNDIAL - 3° BIMESTRE.

Crescimento Vegetativo no Brasil:

- Elevado;
Causas:- Taxa de natalidade é elevada, em redução lenta;- Taxa de mortalidade é elevada, em redução rápida;
Taxa de Natalidade:
-Elevada: - Política Natalista do Estado, como o salário família, auxílio a natalidade,...;- Religião (as instituições, em sua maioria, é natalista);- Baixo nível de instrução;
Em redução lenta: (É lenta pois nenhum dos fatores é 100% eficaz)- Urbanização (mudança de mentalidade da população - processo lento);- Casamentos tardios;- Migrações internas;- Arrocho Econômico - Principal - O custo é muito elevado na criação de filhos;
Taxa de Mortalidade:
Elevada:- Más condições de vida - Periferia e nova dinâmica mundial que provoca estresse, obesidade,... ;- Urbanização;- Violência;
Em redução rápida:- Urbanização + avanço da Bioquímica - Pós 2º Guerra Mundial; Distribuição:- Irregular;
Causas:- Colonização - Inicia-se com o aumento populacional na região litorânea com o ciclo da economia açucareira, depois com a pecuária no sertão nordestino. Essa concentração maior na faixa litorânea caracterizou ainda mais com o ciclo da mineração e depois com o café;- Ciclos econômicos;- Meios de comunicação: e Transporte: Dificulta a interiorização e permanece ainda hoje;
Conseqüências:- Industrialização do Sudeste: As outras regiões passam a fornecer além de matéria-prima, fornece principalmente mão-de-obra, o que determinaria no aumento populacional no SE. A industrialização é conseqüência da distribuição populacional irregular, mas é causa da acentuação desta. As outras regiões passa a ser repulsivas de população; - Maior Desenvolvimento na Faixa Litorânea;
Tendências:- A partir dos anos 70 houve uma maior mobilidade em relação ao centro-norte;- O governo passa a organizar a economia no interior do Brasil (Norte) tentando desafogar a grande concentração populacional no SE, como o projeto da Calha Norte. Esse projetos vieram primeiro para atender o capital estrangeiro (capital externo que patrocinou a ditadura) e com isso permite uma maior dinamização da economia, desafogando os grandes centros; - Depois da Amazônia vão surgindo outras Fronteiras Agrícolas (áreas novas de atração), como foi do NE para o SE, depois para o Centro-Norte,...;
Causas da Tendência:- Projetos Agrominerais criados pelo Estado;- Mercado de terras favorável;
Conseqüências da tendência:- Ocupação da última fronteira Agrícola - Mudança no sentido do fluxo migratório, em direção aos grandes centros (Periferia de cidades do NE, SE e CO); (Aspecto Interno)- Inchaço nos Grandes Centros- Baixa qualidade de vida; (Aspecto Interno)- Modelo econômico mundial (Neoliberal) - Baixa qualidade de vida; (Aspecto Externo) Crescimento:- Movimento Vertical;- Taxa de Natalidade - Taxa de Mortalidade = Crescimento Vegetativo;- Imigração - Emigração ;
Migração:- Imigração: Entrada de alguém no estado diferente do que deixou;- Emigração: Saída de pessoas para um estado diferente;- Transumância: Movimento de época em época. É um movimento periódico determinado pelo clima (Sazonal);- Movimento Pendular: Vai e volta, mas em um espaço de tempo mais rápido;- Êxodo Rural: Saída do homem do campo;
Êxodo Rural:
Êxodo Rural
Desenvolvidos
Subdesenvolvidos
Causas
Intensa Mecanização
Repulsiva: Más condições de vida, concentração de terras, CLIMA;
Atrativas: "Miragem Urbana";
Conseqüências
Campo: Alta Produtividade;
Cidade: Geralmente ocorre a absorção da mão de obra (Desemprego é devido principalmente a automação)
Campo: Queda na produção (baixa nos produtos de subsistência, necessidade de mecanização para aumentar produção;
Cidade: Desemprego, subemprego. Crise em geral;
- A causa principal que leva ao êxodo rural no Nordeste é o clima, a seca; - Essa mão-de-obra barata que vai para a cidade caracteriza eleitores muito interessantes para os políticos, já que seu nível de instrução é baixo. Por isso tarda em resolver tal problema; Obs.: A mão-de-obra desqualificada que é característica do Brasil é um dos fatores que impedem os investidores no setor produtivo, pois essa não é mais visada pelo grande capital, e sim a mão-de-obra qualificada;
Emigração e Imigração, atualmente, praticamente não interfere mais no crescimento vegetativo da população brasileira.

Fonte:
Site do vestibular 1,
Geografia geral e do Brasil, Editora ática.

terça-feira, 19 de agosto de 2008


A POSTAGEM-RESUMO É RELACIONADA AO 2° ANO DO ENSINO MÉDIO E A TODOS QUE SE INTERESSAM POR GEOGRAFIA...
A NOVA ORDEM MUNDIAL
Desde a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, um dos assuntos mais discutidos, na imprensa e nos círculos acadêmicos, é a emergência de uma nova ordem mundial. O que acontece nessa tão Falada nova ordem? Quando ela se definiu e o que traz realmente de novo?
A nova ordem internacional apresenta basicamente duas facetas, uma geopolítica e outra econômica. Na geopolítica e outra econômica. Na geopolítica, a grande mudança foi o fim da Guerra Fria e, conseqüentemente, da bipolarização de poder entre is duas superpotências, Estados Unidos e União Soviética e dos blocos militares rivais por elas comandados. Com isso, abriu-se espaço para um mundo multipolar onde as potências se impõem mais por seu poder econômico do que bélico. Na economia, grande fato ovo é o aprofundamento do processo de globalização e a formação de blocos econômicos supra-nacionais.
A NOVA ORDEM MULTIPOLAR
Durante a Guerra Fria, num mundo bipolar, o poder estava assentado na capacidade militar das duas superpotências. Hoje, no mundo multipolar pós-Guerra Fria, o poder é medido pela capacidade econômica: disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão-de-obra, nível de produtividade e Índices de competitividade. Esses são os novos padrões de poder e influência no mundo, que explicam a emergência do Japão e da Alemanha (principalmente após a reunificação) a posição de grandes potências e, to mesmo tempo a decadência da Rússia. Embora seja i herdeira principal do poderoso arsenal nuclear soviético, o parque industrial russo é, em geral, obsoleto e pouco produtivo, e o país encontra-se mergulhado em profunda crise social, política e econômica.
A China tem luz própria: possui a maior população do planeta e, portanto, um gigantesco mercado consumidor potencial, além de numerosa mão-de-obra, muito barata, oferece facilidades para atração de capitais estrangeiros. Por isso é a economia que mais cresce no mundo atualmente, mas também enfrenta sérios problemas internos particularmente no plano político.
Assim, de longe, os países mais poderosos do mundo hoje são os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha - a Tríade -, em torno dos quais vários outros países ainda devem orbitar por muito tempo.
Outro importante aspecto da nova ordem mundial é o aprofundamento da tendência de globalização em suas várias facetas tanto em âmbito mundial quanto regional, com o fortalecimento dos blocos econômicos supra-nacionais.
NOVA ORDEM OU NOVA DESORDEM?
Muitos têm alardeado que a nova ordem mundial é a vitória do capitalismo e da democracia. Em 1989, Francis Fukuyama, filósofo e ideólogo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, escreveu um ensaio, transformado no livro O fim da história e o último homem, decretando o fim da . história. Argumentava que a vitória do modelo político e econômico norte-americano tornaria tal modelo dominante, não havendo portanto, mais conflitos. Que houve uma vitória dos Estados Unidos sobre a União Soviética, numa disputa de Estados rivais com sistemas político-econômicos diferente parece não restar dúvidas. Mas mesmo os vencedores apresentam atualmente uma série de problemas econômicos (elevado déficit público, crônico déficit comercial e elevado endividamento interno e externo), que em parte se devem à corrida armamentista.
Assim, os aspectos sócio-econômicos são uma das formas utilizadas atualmente para a regionalização do planeta, embora seja uma maneira bastante genérica e muitas vezes simplificadora. Por ela, divide-se o mundo em países desenvolvidos, designados como países do Norte, e subdesenvolvidos, ou do Sul. A fronteira entre esses dois mundos, obviamente, não é o Equador, pois essa designação não tem caráter estritamente geográfico. Na América, a linha divisória é a fronteira Estados Unidos-México; a Europa é separada da África pelo Mediterrâneo; na Ásia, o Japão é o país mais desenvolvido, porém os Tigres Asiáticos são economias emergentes; e, na Oceania, a Austrália e a Nova Zelândia se incluem no clube dos ricos.
A oposição Norte rico ou desenvolvido e Sul pobre ou subdesenvolvido é bastante esquemática. E os países do Leste Europeu, como classificá-los? Mantêm-se no `Norte " ou estão caminhando para o "Sul"? Além disso, cada vez mais o "Sul" aparece dentro do próprio "Norte", em conseqüência do aprofundamento das desigualdades sociais e do aumento da imigração estrangeira.
OS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO
O capitalismo avançou de maneira diferenciada no espaço mundial. Num primeiro momento surgiu nos países europeus e, posteriormente, foi estendido às colônias, tanto ao longo dos séculos XVI e XVII quanto a partir do século XIX, com a chamada fase imperialista.
Assim, sua evolução influiu de modo significativo na organização do espaço e nas diferentes paisagens geográficas, pois determinou o nível de desenvolvimento dos países, principalmente no decorrer do século XX. De acordo com o nível de desenvolvimento, os países podem ser reunidos em dois grandes grupos: países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.
OS PAÍSES DESENVOLVIDOS
As principais características dos países chamados desenvolvidos são:

• Agricultura intensiva, isto é, moderna e racional, com o emprego de máquinas, técnicas eficiente de produção e mão-de-obra qualificada. Como conseqüência, uma pequena parcela da população empregada na agricultura consegue elevada produtividade, geralmente capaz de sustentar a população de todo o país.
• Nível científico e tecnológico elevado, responsável por um constante aperfeiçoamento das atividades humanas.
• Meios de transporte e comunicação modernos e eficientes.
• Predomínio da população urbana sobre a população rural.
• Baixo crescimento natural da população.
• Elevado nível de vida da população, característica expressa através de:
- baixas taxas de mortalidade infantil;
- alta expectativa de vida, ou seja, elevada duração média de vida;
- reduzido número de analfabetos;
- boas condições de alimentação e habitação.
Mas há significativas diferenças entre os países desenvolvidos. Alguns atingiram um elevado nível desenvolvimento tecnológico e comandam as principais empresas mundiais. É o caso dos Estados Unidos, da Alemanha, do Japão e da França. Outros, gomo Espanha, Portugal, Grécia e Austrália, apresentam ainda parte significativa de sua economia assentada no setor agropecuário, possuem menor grau de desenvolvimento tecnológico e, portanto, exercem menos influência sobre a economia internacional.
Fonte:
Geografia para o ensino médio, editora scipione, 2007.